Transportes, serviços de saúde, educação e outros serviços públicos são essenciais à sociedade. Mas quem produz todos estes bens e em que circunstâncias? Conheça a ligação entre o desastre no Bangladesh e o projeto europeu “Landmark: Compras Públicas Mais Justas e Sustentáveis“.

A mais recente tragédia no Bangladesh, com a morte de milhares de trabalhadores, evidencia que é muito comum o desrespeito pelos Direitos Humanos e Laborais ao longo da cadeia de fornecimento. Estas violações incluem o recurso ao trabalho infantil, excesso de horas de trabalho, salários baixos e falta de proteção laboral e social.

A fim de evitar tais abusos, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) defendeu a adaptação da legislação do Bangladesh aos padrões internacionais, para que possam ser respeitados os Direitos Humanos e os princípios do Comércio Justo.

O projeto europeu “Landmark: Compras Públicas Mais Justas e Sustentáveis”, dinamizado em Portugal pelo IMVF e pela Câmara Municipal de Loures, vai além da indignação de curto prazo que estes grandes acidentes podem causar dando enfoque aos mecanismos práticos que estão ao dispor dos compradores para garantir condições justas de trabalho em toda a cadeia de fornecimento e a verificação do respeito pelas Convenções Fundamentais da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O consumo responsável como um procedimento adotado por todas as entidades coletivas deverá constituir-se como uma boa prática e um catalisador para a promoção de condições de trabalho justas e adequadas.

Assim, para as autoridades públicas na Europa que gastam mais de 2 biliões de euros por ano em bens e serviços, representando 16% do produto doméstico bruto de toda a UE, o projeto “Landmark: Compras Públicas Mais Justas e Sustentáveis” apresenta-se como um dos caminhos a seguir.

Saiba mais em: www.landmark-project.eu/pt

Vídeo em: https://youtu.be/9ma4E2_YAIs

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