A sugestão da inclusão de calculadoras não é um tema unânime entre os educadores matemáticos, contudo, os países que já adotaram estas práticas conseguiram resultados motivadores, no que respeita ao ensino e aprendizagem da Matemática.
No entanto, a escassez de materiais e a falta de formação dos docentes é um problema que é necessário resolver. Neste sentido, para este ano letivo foi estruturado um plano de formação em São Tomé e na ilha do Príncipe, em que o público-alvo são os cerca 30 professores de Matemática e Física de 2.º ciclo do Ensino Secundário do país. Em São Tomé, o primeiro momento desta formação teve lugar no passado mês de outubro, havendo três sessões de trabalho, com os resultados finais a serem bastante satisfatórios. Também na ilha do Príncipe já foram estabelecidos os primeiros contactos com estes recursos, por parte dos oito professores de Matemática que a formadora acompanha semanalmente.
Espera-se que, até ao final do ano, os professores envolvidos na formação a nível nacional, tenham adquirido conhecimentos técnicos e pedagógicos suficientes para sugerirem estratégias de trabalho em sala de aula, assim como tarefas de exploração integradas no currículo da disciplina, que contemplem o uso desta tecnologia.
Aproveitando a experiência de outros países e fazendo o trabalho necessário na formação de professores, num futuro próximo, a inclusão desta tecnologia nas escolas contribuirá para uma melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem da Matemática e Física em São Tomé e Príncipe. Pelo menos é esse o intuito do projeto “Escola +“.