“Portugal e os Desafios Atuais da Cooperação para o Desenvolvimento” foi o mote para o debate organizado pelo IEEI – Instituto de Estudos Estratégicos Internacionais e que decorreu no passado dia 9 de julho no Clube ISCTE.

Foram convidados deste evento Carlos Sangreman Proença, professor da Universidade de Aveiro e investigador do CESA/ISEG, Fernando Jorge Cardoso, diretor de estudos do IEEI, José Manuel Briosa e Gala, representante especial para África do presidente da Comissão Europeia, Manuela Franco, diretora do Instituto Diplomático e ainda Paulo Ramalho, vereador responsável pelas relações internacionais da Câmara Municipal da Maia. A mesa foi presidida por Clara Carvalho, diretora do Centro de Estudos Africanos do ISCTE – IUL.

Tendo como base o documento de reflexão “Portugal e os desafios atuais da cooperação para o desenvolvimento” produzido pelo IEEI, Fernando Jorge Cardoso centrou a sua análise em torno de quatro questões: o mundo em mudança acelerada e as transformações que se vão impor no sistema internacional; o papel da China enquanto doador e a sua interferência na política interna dos países que apoia; a relação entre negócios e ajuda pública ao desenvolvimento; e, por último, a ação portuguesa para o desenvolvimento.

Já Carlos Sangreman incidiu o seu discurso na importância da correta canalização e utilização das verbas de cooperação, bem como na necessidade de concretizar as declarações de intenção.

Briosa e Gala falou na diferença de abordagem à Ajuda Pública ao Desenvolvimento de acordo com as condicionantes sociais, económicas e culturais de cada país, do papel dos novos players da cooperação e no facto de, atualmente, a ajuda pública ao desenvolvimento ser um reflexo da crise financeira internacional.

A falta de mecanismos e instrumentos que permitam medir o impacto da política de cooperação foi um dos temas abordados por Manuela Franco que mencionou ainda a dicotomia de atuação das potências emergentes e a nova competição estratégica na área da cooperação daí resultante.

A Paulo Ramalho coube salientar o papel das autarquias na cooperação com os municípios com que a Câmara Municipal da Maia é geminada e na importância do projeto “Redes para o Desenvolvimento”, executado pelo IMVF, enquanto facilitador do diálogo entre Municípios.

Consulte aqui o documento de reflexão “Portugal e os desafios atuais da cooperação para o desenvolvimento”.

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