Um protocolo que garante a continuidade do projeto “Saúde para Todos” foi já assinado entre o Ministro das Finanças e a Cooperação Internacional da República Democrática de São Tomé e Príncipe, Dr. Américo Ramos, o Dr. Paulo Freitas, Administrador do IMVF, e a Professora Doutora Paula Laborinho, Presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua I.P.

Com uma duração de quatro anos, para o período de 2012-2015, o novo “Saúde para Todos: Programa Integrado” representa a convergência de dois projetos já terminados ao nível da saúde, nas valências de Cuidados Primários, Assistência Médica Especializada e ainda Telemedicina.

O investimento é de aproximadamente 5 700 milhões de euros, dos quais 3 800 milhões são assumidos pela Cooperação Portuguesa e o restante pelo IMVF, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Embora com um orçamento mais reduzido comparativamente aos anos anteriores, a renovação deste protocolo representa uma aposta inequívoca em áreas prioritárias e estratégias na cooperação e no desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.

O projeto em causa compreende o que o Ministério da Saúde são-tomense e o IMVF acreditam ser a próxima etapa com vista ao objetivo comum de continuar a promover e garantir a futura consolidação do Sistema Nacional de Saúde de São Tomé e Príncipe. São parte integrante do Saúde para Todos: Programa Integrado dois projetos distintos: o primeiro – cuidados primários – irá continuar a responder às necessidades da população ao nível de serviços primários e o segundo – cuidados especializados – que responderá às exigências do atual perfil epidemiológico nacional promovendo a redução dos atuais custos (financeiros e sociais) associados ao processo de evacuação sanitária.

Desta maneira, o primeiro projeto visa garantir a equidade de acesso fácil e de baixo custo aos cuidados primários, a aposta na prevenção e o tratamento precoce de situações clínicas, com um ênfase especial ao alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, no que diz respeito à saúde e a uma atenção redobrada à luta contra as doenças crónicas e não transmissíveis.

Por sua vez, o projeto de cuidados especializados visa responder in loco a muitas situações clínicas pendentes através de missões de médicos especialistas devidamente programadas e munidas dos recursos técnicos necessários, às quais se soma o papel da Telemedicina como complemento assistencial à distância e como ferramenta de formação e orientação dos doentes a serem evacuados.

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