O projeto “Urok Osheni! Conservação, Desenvolvimento e Soberania nas Ilhas Urok” foi apontado pela União Europeia como um exemplo de boa prática e vai ser hoje apresentado pelo seu assistente técnico, Emanuel Ramos, em Bruxelas, no âmbito do seminário “Apoio à democracia, direitos humanos, liberdade de expressão, reforço da sociedade civil, e crescimento inclusivo através dos atores culturais”, organizado pela União Europeia.

A escolha do projeto de Urok, entre outros projetos internacionais, insere-se num estudo lançado pela Comissão Europeia no âmbito da “Agenda para a Mudança”, política europeia lançada em 2011 que pretende aumentar o impacto da Ajuda, centrando-a num menor número de setores e nos países mais necessitados. Este estudo teve como objetivo avaliar o papel da cultura no desenvolvimento humano e social, bem como na promoção da democracia, dos direitos humanos e da resolução de conflitos, e de como esta pode contribuir para o alcançar as prioridades do desenvolvimento no âmbito da cooperação externa pós-2013 da União Europeia.

“Urok Osheni! Conservação, Desenvolvimento e Soberania nas Ilhas Urok” decorreu entre janeiro de 2010 e 31 de março de 2013 pelo IMVF e pela ONG guineense Tiniguena – que tem vindo a contribuir – no âmbito de uma abordagem programática que se estende desde 1993 e que continua em curso, e a que o IMVF se juntou em 2005 ou 2006 – para o reforço do processo de governação participativa e para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável e integrado, assente nas comunidades, que passa pela educação, preservação do património e dinamização da economia local.

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