Incluir a Economia Social e Economia Solidária na agenda política e económica da União Europeia e apelar à criação de um Ano Europeu da Economia Social e Solidária em 2018 é o objetivo da petição que o projeto Desafiar a Crise – Promover a Justiça Global e o Envolvimento dos Cidadãos em Tempos de Incerteza está a divulgar até março de 2016.
Sabia que mais de 120 milhões de pessoas na União Europeia vivem em pobreza ou estão em risco de exclusão social (Banco Mundial)? E que em março de 2015, cerca de 4 milhões e meio de jovens (menores de 25 anos) estavam desempregados nos 28 países da União Europeia (Eurostat)? Conscientes desta situação, os mais de 100 jovens que integram o projeto Desafiar a Crise a nível europeu defendem uma economia mais justa que coloque as pessoas em primeiro lugar.
A Economia Social e a Economia Solidária são formas alternativas de compreender a economia, colocando as pessoas e o ambiente em primeiro lugar. Lojas de comércio justo, bancos éticos, associações mutualistas, cooperativas ou grupos de microcrédito são alguns exemplos de atividades de Economia Social e de Economia Solidária. Colocam as pessoas, as suas necessidades, capacidades e trabalho acima da acumulação de capital, defendem um modelo socioeconómico mais equitativo e redistributivo, promovem a produção de bens, conhecimentos e serviços sociais com base na cooperação entre diferentes setores e atores e promovem a inclusão e a coesão social de forma contínua e sustentável.
Veja o vídeo e saiba mais sobre estas alternativas económicas e sobre o que o projeto Desafiar a Crise está a fazer para as promover de acordo com o lema “Muda a Economia, Pensa Social!”:
Assine esta petição se quer que os nossos decisores políticos coloquem a Economia Social e a Economia Solidária na agenda política e económica e se quer que a União Europeia promova um Ano Europeu para a Economia Social e Solidária em 2018 aqui.
O projeto Desafiar a Crise é implementado em Portugal pelo IMVF em parceria com a IDEA – Irish Development Education Association (Irlanda), a Fair Trade Hellas (Grécia), a CIPSI – Coordinamento di Iniziative Popolari di Solidarietà Internazionale (Itália), a FCRE – Fondazione Culturale Responsabilitá Ética (Itália) e a EsF – Economistas Sin Fronteras (Espanha) e a SLOGA (Eslovénia) e é financiado pela União Europeia e conta ainda com apoio em Portugal do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.
Saiba mais sobre este projeto aqui