A Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, acompanhou a Ministra da Saúde de São Tomé e Príncipe, Maria de Jesus Trovoada, numa visita à Unidade de Telemedicina no Hospital Ayres de Menezes. Esta Unidade foi criada no âmbito do Programa Saúde para Todos, implementado pelo IMVF e apoiado pela Cooperação Portuguesa em parceria com o Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe.
A Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação testemunhou o enorme impacto deste Programa junto da população de São Tomé, conhecendo as instalações e equipamentos ao serviço da telemedicina, em especial os aparelhos para intervenções cirúrgicas na valência de teleoftalmologia e imagiologia. Teve ainda oportunidade para trocar impressões com o pessoal médico que tem beneficiado também com este programa ao nível da capacitação dos recursos humanos.
São Tomé e Príncipe registou uma notória melhoria ao nível dos indicadores de saúde, em especial na redução da mortalidade materno-infantil, para o qual terá sido relevante a parceria entre Portugal, São Tomé e Príncipe e o IMVF, que se vem construindo na última década e que tem beneficiado um setor estruturante para o desenvolvimento deste país – a saúde.
Novo Acordo de Cooperação Portugal-São Tomé e Príncipe
No decorrer da visita ao país, a Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro assinou, no dia 7 de setembro de 2016, o novo Programa de Cooperação Estratégica 2016-2020 entre Portugal e São Tomé e Príncipe, que dedica 57,5 milhões de euros para projetos a desenvolver até 2020, dois terços dos quais para Educação, Formação e Cultura, Saúde e Assuntos Sociais.
A maioria dos principais projetos que existiam no anterior programa, como sejam o Projeto Escola +, o Projeto Saúde para Todos (estes dois implementados pelo IMVF em São Tomé e Príncipe) e o Programa de Cooperação Técnico-Militar, irão manter-se.
Em declarações à Agência Lusa, a Secretária de Estado Teresa Ribeiro referiu: “Na conceção deste Plano Estratégico de Cooperação tivemos como orientações de fundo alguns princípios: queremos menos dispersão, ou seja, verbas concentradas em projetos de maior envergadura, com uma capacidade de impacto mais significativa. Por outro lado, queremos que a intervenção tenha uma lógica participada e inclusiva, ou seja, garantir que há uma aderência dos projetos à realidade local”. O objetivo do programa é o de articular a ajuda aos projetos em São Tomé com outras vertentes da cooperação, em linha com a estratégia do MNE de dar “um impulso acrescido à cooperação delegada, com fundos comunitários”.
Fonte da notícia e da fotografia: Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.