A França assume um papel fulcral no futuro da União Europeia, principalmente num momento de grande incerteza política, social e económica, exacerbado pela invasão russa da Ucrânia.

Depois das eleições presidenciais francesas de abril, em que Emmanuel Macron derrotou mais uma vez o fantasma persistente da extrema direita liderada por Marine Le Pen, a primeira volta das eleições legislativas resultou numa vitória tangencial da coligação Ensemble!, face desta vez a uma coligação de partidos de esquerda, a Nova União Popular Ecologista e Social (Nupes), construída propositadamente para tentar derrotar Macron nestas legislativas.

Pouco mais de 21 mil votos separaram as duas coligações, ambas com 25% dos votos, seguidas pela Frente Nacional, com 18%. Relevante também é o valor recorde de 52% da abstenção.

Perante estes resultados a incerteza é grande para a 2ª volta, que ocorrerá domingo, 19 de junho, em que serão eleitos os 577 deputados e deputadas da Assembleia Nacional Francesa.

Para analisar as perspetivas que se colocam para a segunda volta das eleições legislativas, o Clube de Lisboa juntou-se novamente ao Fórum Demos para refletir e debater este tema, contando para isso com Álvaro de Vasconcelos, antigo diretor do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia e Fundador do Fórum Demos e Helena Tecedeiro, Editora Executiva do Diário de Notícias.

(Re)veja este debate no Facebook ou YouTube do Clube de Lisboa e fique a entender melhor a importância do resultado destas eleições para o futuro da Europa.

As Lisbon Speed Talks são conversas digitais sobre as mudanças globais que afetam as nossas vidas e sociedades, realizadas pelo Clube de Lisboa, com o apoio do IMVF e da  Câmara Municipal de Lisboa.

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