Esta iniciativa decorreu no âmbito do Projeto de Dinamização e Requalificação Turística na Ilha do Maio, na vertente da requalificação urbana e valorização do material local, entre os dias 21 e 24 de novembro de 2017, na localidade de Morrinho e na cidade do Porto Inglês.
A formação em produção e utilização de artesanal de cal contou com a participação de 20 formandos e foi ministrada por Ana Veloso, da Universidade de Aveiro, especialista em recuperação do património, e por Gabriel Andrade, da Direção Regional de Cultura do Norte, especialista em reabilitação de património e utilização de cal. Incluiu uma parte teórica em sala (de introdução aos materiais, argamassas e técnicas) e uma parte prática junto ao Forte de São José (de teste dos materiais e a experimentação do seu uso).
A formação foi composta por dois momentos: um de construção de um forno e produção de cal e um outro de aplicação prática da mesma. A cal utilizada foi produzida na localidade do Morrinho, numa formação anterior promovida pelo projeto. O forno que foi agora construído permitirá a produção de cerca de 1 tonelada de cal que a Câmara Municipal do Maio irá utilizar em algumas das suas obras.
“Desde o século XIX que a ilha do Maio tem a experiência em produção de cal e juntamente com a associação do Morrinho e também porque o projeto tem como valência os produtos locais, como o artesanato e a utilização da pedra na construção e ornamentação, teve intenção de reavivar a produção da cal na ilha do Maio”, refere Julieta Dono, representante do projeto na Câmara Municipal do Maio.
O projeto de Dinamização e Requalificação Turística na Ilha do Maio é cofinanciado pela União Europeia, pelo Camões, I.P. e pela Sociedade de Desenvolvimento Turístico das Ilhas de Boavista e Maio e implementado pelo IMVF, pela Câmara Municipal do Maio e pela Câmara Municipal de Loures.
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