Desafiar a Crise – Promover a Justiça Global e o Envolvimento dos Cidadãos em Tempos de Incerteza
Portugal
O presente projeto irá desenvolver a consciência crítica dos cidadãos da UE e permitir-lhes-á ver o impacto da crise da zona euro num contexto global e interdependente, assegurando que todas as soluções possíveis (como a nova Agenda Global de Desenvolvimento, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, etc.) têm uma dimensão marcadamente global com foco na cidadania ativa.
OBJETIVOS:
BENEFICIÁRIOS:
- Jovens adultos cidadãos da União Europeia;
- técnicos das ONGD;
- Média / jornalistas;
- Decisores políticos.
ATIVIDADES:
Resultado esperado 1: Pelo menos 1200 jovens adultos, envolvidos em assuntos de justiça local, recebem mais informação e apoiam a dimensão global e europeia dos assuntos de justiça domésticos, e são criados espaços para o debate críticos nas ligações globais-locais.
A1.1: Organizar um inquérito sobre “Atitudes Públicas em prol do desenvolvimento global” entre 3600 jovens adultos em 6 países;
A1.2: Organizar 18 seminários em universidades, clubes de jovens e movimento de jovens, envolvendo 360 jovens adultos em 6 países, e identificar 60 “defensores globais” em todos os países parceiros;
A1.3: Produzir um Manual de Advocacy para jovens sobre como se podem empenhar nas interdependências globais (120 cópias em papel para os jovens “defensores” e uma versão PDF para a plataforma online);
A1.4: Criar uma plataforma online para a Ação, alojada num site já existente, de forma a atrair e a conseguir a participação ativa de cerca de 1200 pessoas em todos os países;
A1.5: Organizar um Fórum Mundial de Jovens no 2º ano e produzir uma declaração dos jovens;
A1.6: Organizar pelo menos 6 reuniões com diferentes atores a nível europeu para divulgar os resultados da ação em toda a europa;
A1.7: Desenvolver um conjunto de pelo menos 60 “Diários Globais” para serem publicados na plataforma online.
Resultado esperado 2: Pelo menos 60 atores das OSC, nos países parceiros da UE, são capacitados para serem capazes de realçar as interdependências entre assuntos de justiça locais e globais.
A2.1: Organizar 6 workshops liderados pelos “defensores globais”, contando com a participação de pelo menos 120 técnicos de ONGD;
A2.2: Organizar 6 webinars com peritos do sul contando com, pelo menos, 120 participantes de ONGD;
A2.3: Envolver representantes da ED dos 27 países membros da UE;
A2.4: Organizar 6 reuniões com representantes de redes de OSC e Plataformas (uma por cada país parceiros) para assegurar que a campanha é disseminada através dos seus canais de advocacy.
Resultado esperado 3: 330 pessoas responsáveis pela cobertura mediática dos temas de justiça doméstica e crises da dívida têm uma perspetiva mais global dos temas.
A3.1: Mapeamento dos contactos dos media;
A3.2: Produzir um guia para os media, em 6 línguas diferentes, tendo em conta as especificidades de cada país, que será distribuído gratuitamente entre os jornalistas com o objetivo de os informar sobre a abordagem multinível que os media deveriam ter nos assuntos de desenvolvimento;
A3.3: Organizar um total de 6 seminários dirigidos a 240 estudantes de jornalismo em 6 países;
A3.4: Promover a cobertura mediática dos temas de justiça global no âmbito das presidências da Irlanda, Grécia e Itália, em 2013/2014.
Resultado esperado 4: Os decisores políticos a nível europeu são influenciados através da rede “Jovens Europeus para a Mudança” e a Iniciativa de Cidadania Europeia é apresentada à Comissão Europeia.
A4.1: Uma ação de advocacia a nível local/nacional é levada a cabo em cada um dos países parceiros liderada pelos “defensores globais”;
A4.2: Assegurar que os projetos Presidência da Irlanda, Grécia e Itália em 2013/2014 serão influenciados por esta ação;
A4.3: É elaborada uma Iniciativa de Cidadania Europeia baseada nos assuntos tratados nesta ação no 2ºano
Resultado esperado 5: Um sistema eficiente de gestão, acompanhamento, avaliação e controlo financeiro do Projeto é implementado.
A5.1: Coordenação e Gestão do projeto;
A5.2: Participar na reunião anual da Comissão Europeia em Bruxelas;
A5.3: Desenvolver um plano de ação de visibilidade e comunicação de acordo com as regras da UE;
A5.4: Organizar e orientar 3 reuniões de parceiros e 9 reuniões de coordenação e planeamento, via webex, com todos os parceiros;
A5.5: Monitorizar e avaliar a implementação de atividades, concretização de resultados e objetivos, e fazer a gestão financeira do projeto, todos os anos a nível interno, e no final do projeto a nível externo.
PARCEIROS:
- IDEA (Irlanda);
- Fair Trade Hellas (Grécia);
- CIPSI (Itália);
- Fondazione Culturale Responsabilitá Ética (Itália);
- Economistas Sin Fronteras (Espanha);
- SLOGA (Eslovénia)
VÍDEOS
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Duração
- 36 meses: abril 2013 a abril 2016
Financiadores
- União Europeia e Camões, I. P.