Sem Barreiras
São Tomé e Príncipe
O projeto Sem Barreiras surge como resultado das missões de especialidade de Otorrinolaringologia, levadas a cabo pelo Prof. Dr. João Paço, no âmbito do programa Saúde para Todos, durante as quais foi identificada a necessidade de uma intervenção integrada com terapia da fala e língua gestual para a melhoria da qualidade de vida da comunidade surda na República Democrática de São Tomé e Príncipe.
Em complementaridade com o programa Saúde para Todos, o projeto Sem Barreiras compreende três domínios de ação, designadamente: (i) a deteção e tratamento da surdez, quando possível (ii) o ensino e aprendizagem de uma língua de modalidade visual, quando a surdez não é medicamente tratável e (iii) a capacitação de formadores são-tomenses para, em ambiente escolar e devidamente enquadrados na carreira docente e no currículo escolar, disseminar, proteger e promover essa mesma língua criada.
O projeto Sem Barreiras resulta de um trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde e Assuntos Sociais e Ministério da Educação, Formação e Cultura de São Tomé e Príncipe, o Instituto Marquês de Valle Flôr, a equipa de coordenação da área clínica de Otorrinolaringologia do Programa Saúde Para Todos e a Universidade Católica Portuguesa, através do Instituto de Ciências da Saúde.
OBJETIVOS:
Global: contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade surda em São Tomé e Príncipe.
Específicos: prevenção e combate à surdez e ao isolamento do deficiente auditivo em São Tomé e Príncipe, através da crescente autonomização e pleno desenvolvimento das crianças surdas em idade escolar, da criação e disseminação da Língua Gestual são-tomense e do reforço de capacidades das escolas e unidades de saúde na assistência à comunidade surda.
BENEFICIÁRIOS:
ATIVIDADES:
RE2: Formadores de Língua Gestual São-Tomense capacitados;
RE3: Língua Gestual São-Tomense integrada no currículo do ensino especial;
RE4: Rastreio auditivo neonatal universal integrado no Plano Nacional de Saúde;
RE5: Rastreio cognitivo das crianças que são dadas como surdas;
RE6: Próteses colocadas nas crianças com perda de audição.
RE7: Capacidade de multiplicação do projeto-piloto a nível nacional promovida
A2: Assegurar a formação adequada no âmbito da Surdez e das línguas gestuais a docentes santomenses;
A3: Assegurar a formação em língua gestual às crianças santomenses surdas;
A4: Integração da Língua Gestual no ensino especial;
A5: Adquirir os equipamentos e materiais didáticos auxiliares para a formação em língua gestual Santomense contemplados neste projeto e previstos no seu orçamento;
A6: Integração de Rastreio Auditivo Neonatal Universal no Plano Nacional de Saúde;
A7: Rastreio áudio-fonológico para as crianças com diminuição da acuidade auditiva;
A8: Rastreio cognitivo das crianças sinalizadas com surdez;
A9: Monitorização e Avaliação da Intervenção;
A10: Assessoria à autonomização da Intervenção.
PARCEIROS:
- Ministério da Saúde e Assuntos Sociais,
- Ministério da Educação, Formação e Cultura de São Tomé e Príncipe,
- Universidade Católica Portuguesa,
- Instituto das Ciências da Saúde,
- Grupo José de Mello Saúde,
- CUF Infante Santo.
VÍDEOS:
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Duração
- fevereiro de 2013 a agosto de 2014 [1ª fase – fevereiro de 2013 a agosto de 2013]
Financiadores
Fundação Calouste Gulbenkian, Camões, I.P, Embaixada de Portugal em São Tomé e Príncipe, Universidade Católica Portuguesa, Mota-Engil;
Apoio: Grupo José de Mello Saúde/CUF Infante Santo, IMVF