O resumo do debate com Jorge Arbache, professor da Universidade de Brasília, com comentários de Alfredo Valadão, presidente do Conselho Consultivo da Associação EU-Brasil, já está disponível para consulta.
A mesa-redonda, que decorreu no dia 5 de dezembro de 2014 no Auditório JJ Laginha no ISCTE-IUL, incidiu na análise das dinâmicas e perspetivas de evolução económicas atuais no Brasil. No rescaldo das eleições presidenciais, o Brasil enfrenta complexos desafios. Após anos de grande crescimento, o país tem hoje uma das mais fortes indústrias emergentes e é um dos grandes exportadores de matérias-primas agrícolas e minerais, com importantes reservas de petróleo. Contudo, apesar de fortes investimentos públicos de melhoria das infraestruturas e do sucesso alcançado com a redução dos índices de pobreza, a economia brasileira mostra sinais de arrefecimento e o país é hoje palco de convulsões sociais com visibilidade acrescida pela realização da copa e dos jogos olímpicos.
Na sua intervenção inicial Jorge Arbache destacou o resultado das eleições presidenciais no Brasil, ocorridas em outubro de 2014 e as três principais razões que, na sua opinião, conduziram à vitória do partido de Dilma Rousseff. Salientou os desafios a curto e a médio prazo que o Partido dos Trabalhadores (PT) vai enfrentar no seu mandado, nomeadamente na área económica, apontou alguns caminhos para o crescimento económico necessário no Brasil, referindo alguns riscos que podem dificultar o regresso do Brasil à sua condição de economia emergente.
A mesa-redonda prosseguiu com os comentários de Alfredo Valadão, presidente do Conselho Consultivo da Associação UE-Brasil, com sede em Bruxelas, e que se dedica a apoiar o desenvolvimento das relações comerciais entre a União Europeia e o Brasil e, ao mesmo tempo, a promover o intercâmbio político e cultural. Por fim, a audiência colocou algumas questões aos oradores que se prenderam, essencialmente, com preocupações sociais e económicas vividas atualmente no Brasil.
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