No âmbito das candidaturas à Linha de Cofinanciamento de Projetos de Cooperação para o Desenvolvimento 2017, o IMVF viu aprovado financiamento por parte do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. para 3 projetos plurianuais, já contratualizados: em Cabo Verde, o Projeto de Dinamização e Requalificação Turística na Ilha do Maio, e na Guiné-Bissau os projetos Nô Fia Na Crias – Sistema Integrado Cooperativo e Comunitário de Produção Avícola, Caprina e Derivados para a Região de Cacheu e Etikapun n’há – Urok, Laboratório de Resiliência da Cultura Bijagó.
O Projeto de Dinamização e Requalificação Turística na Ilha do Maio, em Cabo Verde, cofinanciado no valor de 101.012,00€, visa a melhoria das condições de vida da população da ilha do Maio e a promoção do empreendedorismo local e da requalificação urbana como fatores de desenvolvimento socioeconómico, turístico e cultural sustentável na ilha do Maio e decorre até fevereiro de 2019.
O projeto Nô Fia Na Crias – Sistema Integrado Cooperativo e Comunitário de Produção Avícola, Caprina e Derivados para a Região de Cacheu, na Guiné-Bissau, cofinanciado no valor de 61.423,00€, tem como objetivos contribuir para a segurança alimentar e nutricional ao encontro da soberania alimentar na região de Cacheu através do estabelecimento da fileira de produção avícola e caprina sustentável, e desenvolver um sistema integrado cooperativo e comunitário de produção avícola, caprina e derivados para aumentar a disponibilidade e o acesso a fontes proteicas e contribuir para a melhoria das condições de vida dos criadores pecuários, e prolonga-se até junho de 2018.
Também na Guiné-Bissau, o projeto Etikapun n’há – Urok, Laboratório de Resiliência da Cultura Bijagó, na Guiné-Bissau, confinanciado no valor de 58.269,00€, que tem como objetivos contribuir para salvaguardar o património cultural material e imaterial do arquipélago dos Bijagós; contribuir para a construção de modelos de desenvolvimento sustentável assentes na participação comunitária e na valorização da cultura e dos recursos naturais e fortalecer a experiência das ilhas Urok como laboratório de resiliência da cultura bijagó, enquanto instrumento de desenvolvimento socioeconómico e de ligação das comunidades ao seu meio natural, e vai decorrer até maio de 2020.
De website do Camões, I.P. lê-se que “no âmbito do processo de candidatura à Linha de Cofinanciamento do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., foram submetidos 56 projetos de 28 ONGD. Após análise ponderada, de acordo com os critérios estabelecidos e considerando a verba disponível, foram selecionados 33 projetos de 15 ONGD, correspondendo o valor aprovado a 1.698.802,38 €.”