A Escola de Campo Agrícola “Produzir reflorestando”, organizada no âmbito do projeto “Territórios Sustentáveis para a Paz em Caquetá”, teve lugar entre 18 e 20 de outubro de 2018, na Quinta Comunitária da Associação de Mulheres Rurais da Colômbia e de Caquetá (ASMUCOCA), no município de La Montañita.

Durante 4 dias, neste workshop prático e teórico, falou-se sobre a regeneração do solo e a diversificação da produção, tendo como mote a agricultura sintrópica para a paz, uma agricultura em equilíbrio entre a produção e a preservação do meio ambiente.

Os produtores, beneficiários do projeto, em conjunto com estudantes da Universidade da Amazónia, tiveram oportunidade de aprender como os seus recursos naturais se podem combinar, com o objetivo de intensificar e diversificar a sua produção, favorecendo e valorizado a regeneração dos solos e do ecossistema.

Esta iniciativa foi dinamizada por Francesca Orlandi, engenheira agrónoma tropical especialista em cacau e sistemas agroflorestais e responsável pela componente produtiva do projeto, e contou com a presença do perito brasileiro Pedro López, engenheiro florestal, da Universidade de Brasília e do Movimento de Agroflorestores de Inclusão Sintrópica (MAIS).

O projeto Territórios Sustentáveis para a Paz na Colômbia pretende contribuir para o estabelecimento de uma paz estável e duradora na Colômbia, através do fortalecimento do desenvolvimento socioeconómico e ambiental dos territórios amazónicos, e melhorar, em conjunto com as entidades territoriais e as organizações sociais, a capacidade local para a produção, transformação e comercialização de cacau fino e aroma e produtos associados, de forma rentável e competitiva, em territórios afetados pelo conflito armado, numa lógica de conservação do meio ambiente, inclusão social e promoção de uma cultura de paz e legalidade.

O projeto conta com o financiamento da União Europeia, sendo cofinanciado pelo Camões, I.P., pela governação local do Departamento de Caquetá e das Alcadias de Montañita e El Paujil, e por empresas privadas portuguesas presentes na Colômbia, tais como a Mota-Engil. É implementado pelo IMVF e pela Red Adelco, parceiro local.

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