Nas vésperas de Portugal assumir a Presidência do Concelho da União Europeia torna-se imperativo dar destaque ao papel que os atores do desenvolvimento podem ter na promoção de um processo de desenvolvimento que se quer sustentável, digno e coerente. Esta foi a premissa que levou a FEC – Fundação Fé e Cooperação, a CIDSE e o IMVF a lançarem o projeto #CoerênciaNaPresidência – Advocacia pelo Desenvolvimento Global, financiado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

PORQUÊ?

Ao abordarmos a Coerência das Políticas para o Desenvolvimento (CPD) como motor de dignidade e sustentabilidade iremos debruçar-nos inevitavelmente para a promoção dos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que aliás apontam a CPD como questão sistémica a ter em conta na condução e no alcance da Nova Agenda de Desenvolvimento.

Como motor de Desenvolvimento, a CPD é por definição o caminho para assegurar a erradicação da pobreza. É um instrumento que ao ser interpretado e reconhecido será uma mais-valia para a promoção da sustentabilidade.

COMO?

É necessário que através da educação para o desenvolvimento e cidadania global consigamos despertar e desenvolver a consciência dos cidadãos, em particular a sua compreensão crítica das interdependências do mundo; que consigamos mobilizar os demais atores do desenvolvimento para uma mudança de comportamentos e estilos de vida e que consigamos apoiar e promover um amplo debate glocal sobre a erradicação da pobreza e promoção da justiça social numa matriz de Direitos Humanos.

PARA QUÊ?

Um mundo mais justo, mais digno e mais sustentável só será possível quando for claramente percecionado, entendido e aplicado políticas coerentes e justas, que têm por base a reflexão critica e o entendimento critico das interdependências glocais.

Porque o Desenvolvimento é uma responsabilidade partilhada. Qual vai ser o seu papel?
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