Em 2016, 40,3 milhões de pessoas eram vítimas de escravatura moderna. 25 milhões de pessoas em trabalho forçado e 15 milhões de pessoas em casamentos forçados. As mulheres e raparigas representavam 71% das vítimas da escravatura moderna. E uma em cada quatro vítimas da escravatura moderna eram crianças.

Global Estimates of Modern Slavery: Forced Labour and Forced Marriage, GENEVA, 2017

As estimativas indicam que a maioria do trabalho forçado existe hoje em dia no setor privado. Isto sublinha a importância da parceria com a comunidade empresarial – juntamente com organizações de empregadores e de trabalhadores, e organizações da sociedade civil – para erradicar o trabalho forçado nas cadeias de abastecimento e no setor privado em geral. A cooperação deve ser reforçada entre governos e com organizações internacionais e regionais relevantes em áreas como a aplicação da lei laboral, a aplicação da lei penal e a gestão da migração, a fim de prevenir o tráfico e de lidar com o trabalho forçado além fronteiras.

No próximo YouthLab vamos falar sobre “O papel da sociedade civil no combate ao trabalho escravo contemporâneo”. Este YouthLab, organizado em Portugal pela campanha #GoEAThical – Our Food. Our Future, vai decorrer no próximo dia 30 de março, às 17h30, com transmissão em direto no Facebook do IMVF.

para debater este tema convidámos os oradores:

Este YouthLab é promovido no âmbito da campanha #GoEAThical – Our Food. Our Future e apoiado pelo projeto #CoerênciaNaPresidência, implementado em Portugal pela FEC – Fundação Fé e Cooperação e pelo IMVF e financiado pelo Camões, I.P.

A ONG Repórter Brasil tem como missão “identificar e tornar públicas situações que ferem direitos trabalhistas e causam danos socioambientais no Brasil, visando a mobilização de lideranças sociais, políticas e económicas para a construção de uma sociedade de respeito aos direitos humanos, mais justa, igualitária e democrática”.

A Solim – Associação para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes – Solidariedade Imigrante é uma associação pela defesa dos direitos dos imigrantes em Portugal, de âmbito nacional e sem fins lucrativos, criada em 2001.Queremos dar a palavra aos imigrantes, uma palavra autónoma e independente, para que sejamos os verdadeiros protagonistas na defesa dos nossos interesses. Queremos que todos possam exercer os seus direitos, independentemente do pais de origem, da religião, da etnia e do sexo, através da luta por direitos iguais. Lutamos diariamente pela autonomia financeira. Aqueles que ajudamos também ajudam a associação, associando-se e pagando as suas quotas, numa atitude de responsabilização e na criação de um sentimento de pertence.

A OIM – Agência da ONU para as Migrações em Portugal foi fundada em 1951, a OIM é a principal organização inter-governamental no âmbito das migrações e trabalha em estreita colaboração com os seus parceiros governamentais, intergovernamentais e não-governamentais. Contando com 166 Estados membros, e mais 8 estados detentores do estatuto de observador e com escritórios em mais de 100 países, a OIM dedica-se a promover a migração de forma humana e ordenada em benefício de todas partes envolvidas através da prestação de serviços e aconselhamento aos migrantes e apoio técnico e assessoria aos governos. A OIM trabalha em quatro grandes áreas de gestão da migração: Migração e desenvolvimento, facilitação da migração, regulação da migração e migração forçada.As atividades da OIM que nestas áreas incluem a promoção da legislação da migração internacional, do debate político, da proteção dos direitos dos migrantes, da saúde dos migrantes e a da igualdade de género.

Spread the love