A mais recente Assembleia Geral Anual de Urok (AGU) decorreu no dia 24 de março de 2018, tendo participado cerca de 140 membros das comunidades locais, a estrutura de governação representada pelo Comité de Gestão Urok, a administração local, representantes do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas, da Direção Geral das Florestas, da delegação de saúde regional, da inspeção da educação e da ONG guineense Tiniguena. Estiveram também presentes, como convidados, representantes da Cooperação Portuguesa, do Programa Alimentar Mundial e do IMVF.
A AGU constitui o momento de avaliação do processo de gestão participativa, das intervenções dos projetos em curso na região e de balanço financeiro.
As ilhas Urok – conjunto de ilhas e ilhéus de que se destacam Formosa, Nago e Chediã – situam-se no setor norte do arquipélago de Bolama-Bijagós e integram a Reserva de Biosfera do Arquipélago Bolama Bijagós.
Ao longo dos últimos 12 anos têm sido disponibilizados vários apoios à Área Marinha Protegida Comunitária (AMPC). O projeto Etikapun n’ha – Urok, Laboratório de Resiliência da Cultura Bijagó apoia o processo de gestão participativa de base comunitária, contribuindo para a operacionalidade dos órgãos de gestão e para a realização de reuniões regulares do Comité de Gestão Urok e da AGU.
A criação da AMPC das ilhas Urok, em 2005, visou apoiar as populações locais a orientar o sistema de gestão tradicional bijagó, para formas de governação capazes de responder aos desafios da modernidade e às aspirações ao desenvolvimento, garantindo a preservação da matriz cultural e identitária local e a manutenção da riqueza do ecossistema.
O projeto Etikapun n’ha é implementado pelo IMVF e pela Tiniguena e é cofinanciado pela União Europeia e pelo Camões, I.P.