A publicação Turismo Socialmente Responsável nas Ilhas Urok, Guiné-Bissau foi elaborada pelo consultores Rodrigo Ozório e Denise de Lima na sequência da missão de assistência técnica sobre turismo sustentável, que realizaram durante 2 semanas – entre 23 de outubro a 3 de novembro de 2018 – nas ilhas Urok (Formosa, Nago e Chediã), no arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau, no âmbito do projeto Etikapun n’ha – Urok, Laboratório de Resiliência da Cultura Bijagó.
De acordo com os autores, o principal objetivo deste estudo caso é gerar informações e recomendações para orientar a criação e implementação de uma proposta de turismo responsável para as ilhas Urok sob a ótica do protagonismo comunitário, em consonância com o Plano de Gestão da Área Marinha Protegida Comunitária, fornecendo instrumentos para a regulação e gestão de eventuais projetos turísticos que visem a melhoria das condições de vida da população, a preservação dos recursos naturais e culturais e o apoio ao financiamento da área protegida. De forma especifica, o intuito é conhecer a viabilidade socioeconómica e ambiental do turismo nas ilhas Urok, tendo em conta a realidade sociocultural e estatutária do espaço; e apresentar uma proposta de modelo turístico, uma estratégia e um roteiro para a sua implementação progressiva.
O projeto Etikapun n’ha – Urok visa promover o desenvolvimento sustentável na Área Marinha Protegida Comunitária das Ilhas Urok, dinamizando a economia local e disponibilizando serviços sociais básicos. Para tal, procura-se o aumento do rendimento das famílias, a melhoria das condições gerais de bem-estar das populações, bem como mitigar os riscos de sobre-exploração dos recursos naturais e de falência dos mecanismos de coesão social. É implementado pelo IMVF e pela ONG guinense Tiniguena – Esta Terra é Nossa!, e conta com o financiamento da União Europeia e do Camões, I.P.
A publicação disponível aqui.
Foto de Emanuel Ramos