Na manhã do dia 29 de maio de 2020, o projeto PAS – Políticas Alimentares Sustentáveis, implementado em São Tomé e Príncipe pelo IMVF, pela ACTUAR-ACD – Associação para a Cooperação e o Desenvolvimento e pela ADAPPA – Associação para o Desenvolvimento Agropecuário e Proteção do Ambiente promoveu uma ação de formação em “Gestão de Páginas Institucionais no Facebook”, através da plataforma de videoconferência Microsoft Teams.

Em Lisboa, as técnicas de comunicação do IMVF, Catarina Benedito e Diana Alves dinamizaram a formação que se dirigiu 17 participantes, dos quais 13 estiveram presencialmente no Centro de Recursos da Rede da Sociedade Civil para a Segurança Alimentar e Nutricional de São Tomé e Príncipe (RESCSAN-STP) / sede da ADAPPA, em Mesquita e na sede da Federação de Organizações Não Governamentais em São Tomé e Príncipe (FONG-STP), na cidade de São Tomé, e os restantes 3 à distância.

O projeto PAS – Políticas Alimentares Sustentáveis, financiado pela União Europeia e pelo Camões, I.P., visa contribuir para a segurança alimentar e nutricional e para o desenvolvimento sustentável de São Tomé e Príncipe, através do reforço e empoderamento da sociedade civil. Designadamente visa a ampliação e o fortalecimento da RESCSAN-STP, com a participação de organizações que trabalhem em prol da promoção dos direitos das mulheres rurais.

Para o efeito, entre outras atividades, o projeto avançou com a criação do Centro de Recursos, precisamente um dos locais onde decorreu a ação de formação. Esta ação formativa relaciona-se diretamente com o desenvolvimento dos websites da RESCSAN-STP/ADAPPA e com a criação da página de Facebook da RESCSAN-STP. O Facebook é a rede social mais utilizada no mundo (com 2,5 mil milhões de utilizadores ativos) e em São Tomé e Príncipe não é exceção. O objetivo é, através desta plataforma gratuita, divulgar as atividades da Rede e dar voz às organizações da sociedade civil e aos seus beneficiários.

Carlos Tavares, coordenador local do projeto PAS, refere que “esta formação foi muito importante para despertar um maior interesse nas ferramentas de comunicação” e nomeadamente com “a utilização do Facebook para se conseguir uma maior interação com a comunidade”.

Já Kátia Andrade, técnica do CIAT-STP – Centro de Investigação Agronómica e Tecnológica de São Tomé e Príncipe e licenciada em Economia, afirmou que o formato utilizado para a formação entre o sistema de videoconferência e o presencial

“permitiu que todos os intervenientes pudessem participar, tendo em conta a pandemia COVID-19”.

Lazy Tavares, estudante universitária do curso de Direito da Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe, referiu que a

“formação foi bastante útil e enriqueceu o seu conhecimento relativamente à plataforma Facebook”. Lazy acredita, ainda, que “este tipo de ações de formação são uma mais valia para São Tomé e Príncipe”.

Por fim, Hojdy, técnico da ONG são-tomense ADAPPA, mencionou o facto do

“Facebook ser muito mais do que uma plataforma de conversas, podendo ser um meio de comunicação profissional”.

Deste modo, defende que “a formação irá enriquecer os trabalhos desenvolvidos pela ADAPPA, sendo que foram disponibilizados novos conhecimentos que irão facilitar a promoção das atividades em curso”.

A formação realizou-se via Microsoft Teams e, em simultâneo, participaram formandos sem acesso próprio à internet e que estiveram presentes na sede da RESCSAN-STP/ADAPPA e na sede da FONG na cidade de São Tomé, tendo-se cumprido as normas sanitárias da Direção Geral de Saúde são-tomense, nomeadamente a utilização de máscaras, o distanciamento entre as pessoas, o dimensionamento do número de participantes de acordo com o espaço disponível, a abertura de janelas para circulação de ar e a desinfeção do espaço antes e após a utilização. Foram, igualmente, respeitados os horários de desconfinamento permitidos. 

 

 

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