A divulgação e consciencialização dos cidadãos para uma cidadania global, proativa e a favor das causas do Desenvolvimento equitativo e sustentável são prioritárias na promoção das atividades dos novos projetos de Cidadania Global.
A mobilização dos cidadãos e da sociedade portuguesa para os temas chave da Cidadania Global permite-nos atuar de forma direta e assertiva nas causas estruturais dos principais desafios que hoje enfrentamos como as desigualdades crescentes, a urgência climática, conflitos, entre outros.
Não obstante os portugueses demonstrarem grande solidariedade em ações de urgência e/ou curto-prazo, através de inquéritos nacionais e internacionais, Portugal é o terceiro país da UE em que menos pessoas desenvolvem ações de voluntariado (cerca de 6 a 7% da população), estando 13 pontos percentuais abaixo da média europeia, de acordo com dados de 2019. A boa notícia é que os jovens entre os 15 e os 24 anos são os mais ativos neste tipo de atividades, o que aponta para um grau de consciencialização maior que pode ser potenciado e direcionado para uma maior transformação social.
Estes dados gerais indicam uma grande necessidade de reforçar, de forma mais estruturada, o investimento na sensibilização, informação e envolvimento dos cidadãos sobre a importância de participação ativa enquanto cidadãos glocais, no ativismo cívico e na mobilização, na promoção do envolvimento em processos cívicos e democráticos que sejam regulares (indo para além do exercício do direito de voto), no reforço da participação social a nível nacional, regional e local e o seu envolvimento ativo na comunidade.
Através dos projetos tOD@s pela Educação para o Desenvolvimento e a Cidadania Global e o projeto Coerência: o Eixo de Desenvolvimento, ambos em parceria com a FEC, e financiados pelo Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, cujo apoio à ED tem sido constante nos últimos anos, estamos certos de que continuaremos ativos e empenhados na promoção de um mundo mais justo, mais digno e mais sustentável.
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