No âmbito do PIMI III – Apoiar a Saúde Reprodutiva, Materna, Neonatal e Infantil, rumo a um Sistema Universal de Cobertura de Saúde na Guiné-Bissau, o IMVF é responsável pela implementação da Política de Gratuitidade dos atos clínicos para todas as mulheres grávidas, puérperas e crianças até 5 anos nas estruturas de saúde da Guiné-Bissau.
Com o intuito de promover o conhecimento sobre a Política de Gratuitidade, para que a procura dos cuidados de saúde materno-infantis aumente e a população esteja consciencializada para exercer os seus direitos na área da saúde, está em curso uma campanha de comunicação na Guiné-Bissau, onde se incluiu a formação de assistentes sociais.
Desde dia 21 de setembro está a ser transmitido diariamente na rádio nacional Sol Mansi um spot informativo sobre a gratuitidade, divulgando os atos clínicos abrangidos pela gratuitidade e incentivando os beneficiários a dirigirem-se às estruturas de saúde. A mensagem é divulgada em crioulo e também nos nove dialetos nacionais: mandinga, fula, biafada, mansoca, balanta, papel, manjaco, bijagós, felupe.
Adicionalmente, desde o início de outubro, a equipa do PIMI III tem vindo a afixar cartazes informativos nas 137 estruturas de saúde abrangidas pelo programa. Os cartazes, escritos em crioulo, contêm informação objetiva sobre os atos clínicos e medicamentos gratuitos.
Remover os entraves financeiros contribui para que o contexto socioeconómico não limite o acesso aos cuidados de saúde, aumentando a equidade no acesso aos cuidados de saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil (SRMNI).
O projeto UE-PIMI III – Apoiar a Saúde Reprodutiva, Materna, Neonatal e Infantil, rumo a um Sistema Universal de Cobertura de Saúde na Guiné-Bissau é financiado pela União Europeia e implementado pelo IMVF, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Projeto Saúde de Bandim (Universidade do Sul da Dinamarca), em parceria com o Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau, tendo como objetivo global contribuir para reduzir as taxas de mortalidade materna e de crianças com menos de cinco anos através de um melhor acesso a cuidados de Saúde Reprodutiva, Materna, Neonatal e Infantil (SRMNI) de qualidade.